A coordenadora de Educação Ambiental da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Viviane Vazzi, foi a convidada, desta segunda-feira (19), do programa ‘Sustentabilidade na Prática’, da Rádio Assembleia (96,9 FM). Em entrevista às radialistas Marina Sousa e Maria Regina Telles, ela falou sobre a importância da educação ambiental, os principais desafios e a necessidade do desenvolvimento de uma consciência em relação à preservação do planeta.
Viviane Vazzi destacou que a educação ambiental é um processo de reconhecimento de valores e clarificação de conceitos, que objetiva o desenvolvimento das habilidades e modifica as atitudes em relação ao meio ambiente. “A educação ambiental diz respeito ao nosso planeta, como nós vamos viver, a nossa realidade de futuro e de presente”, disse.
A coordenadora de Educação Ambiental da Seduc frisou que estamos vivendo mudanças ambientais globais sem precedentes, fruto de uma crise sistêmica e, por isso, faz-se necessário a construção de uma cidadania ambiental para transformar sistemas.
“Não é por acaso que pensamos a educação ambiental como um ato comportamental. Jogar ou não jogar o lixo, fazer a reciclagem, mas o grande intuito da educação ambiental é formar sujeitos políticos atuantes, com uma cidadania ambiental para que a gente possa participar de maneira qualificada, transformando sistemas”, completou.
Viviane Vazzi pontuou ainda que, mais do que plantar uma árvore, é preciso se educar, educar reciprocamente outras pessoas e garantir que por gerações essa árvore permaneça de pé. “Que corações sejam reflorestados juntos, para que haja solidariedade e inclusão. A educação ambiental é feita no modo político e também tem uma gestão própria”, assinalou.
Ela frisou também que o Maranhão é um dos estados considerados referência nacionalmente, no que se refere à educação ambiental. “Nós temos o primeiro sistema de educação ambiental, que se articula tanto com o sistema de educação, quanto com o sistema de meio ambiente. Significa então dizer que a gente deve articular essas dimensões para que elas sejam feitas por ONGs e escolas comunitárias, para além da Seduc e da Semed, e também para que todos os entes formais e não-formais executem nesse sistema e troquem informações para realizar a educação ambiental”, explicou Viviane Vazzi.
FONTE – ALEMA