O programa ‘Café com Notícias’ desta segunda-feira (5), na TV Assembleia, exibiu conversa com o diretor científico do Laboratório de Análises Clínicas do Maranhão (Lacmar), Felipe Albuquerque Marques. Ele falou sobre a relevância do Teste da Bochechinha, que possibilita identificar mais de 340 doenças genéticas tratáveis que se manifestam na infância.
Felipe Albuquerque Marques explicou que o Teste da Bochechinha é complementar ao Teste do Pezinho e que um não exclui a necessidade do outro. “Algumas doenças até são comuns aos dois testes, porém um não substitui o outro porque, por exemplo, o Teste do Pezinho identifica doenças que não são genéticas e o da Bochechinha só investiga doenças genéticas”, detalhou.
O diretor do Lacmar destacou, ainda, que o Teste da Bochechinha não é oferecido pela rede pública de saúde, estando disponível apenas nas redes particulares. Segundo ele, com os avanços nos estudos genéticos, hoje, testes desse tipo já possuem preços mais acessíveis para a população.
Felipe Albuquerque Marques afirmou que o ideal é exame ser feito logo no primeiro mês de vida da criança, podendo ser realizado até o primeiro ano. Ele alertou que, após esse período, o teste já não é mais recomendado, tendo em vista que as doenças detectadas por ele se manifestam até os 12 primeiros meses de vida da criança.
“Depois do primeiro ano, a gente não faz mais esse teste. Por quê? Porque, como ele é preventivo, se a criança não manifestou nenhuma alteração, nenhuma patologia, nenhuma doença no primeiro ano de vida, provavelmente, esse teste não vai detectar, porque ela não vai mais manifestar isso na infância dela”, assinalou Felipe Albuquerque Marques.
FONTE: ALEMA