Milhares de profissionais de enfermagem no Maranhão ainda não receberam os valores referentes ao reajuste do piso salarial. Nas redes sociais, o deputado estadual Carlos Lula (PSB) falou da polêmica em torno do repasse do recurso complementar realizado pelo Ministério da Saúde para estado e municípios.

“Entrei em contato com o secretário de Saúde, Tiago Fernandes, e na próxima semana haverá uma reunião entre a Secretaria de Saúde, o Conselho Regional e Federal de Enfermagem e os sindicatos da categoria para tentarmos esclarecer e equacionar os problemas”, disse Carlos Lula.

No Maranhão, assim como em outros estados, muitos servidores não receberam o repasse devido a problemas no cadastro de dados enviados pelos entes para a plataforma do InvestSUS.

“Dos 16 mil servidores que a rede estadual de saúde possui, segundo a SES, pouco mais de sete mil receberam o piso. Isso deriva de uma série de motivos, pois existe um critério de elegibilidade para quem está apto a receber o piso e uma série de exigências a serem cumpridas, o que tem gerado uma frustração muito grande por parte dos profissionais de saúde”, explicou.

O parlamentar se comprometeu com os profissionais para dialogar com os órgãos a fim de que as exigências sejam sanadas e estes recebam o valor do reajuste.

“Estou colocando o meu mandato à disposição. Vale lembrar que não se trata de algo intencional e o nosso papel nesse momento é juntar todos para tentarmos equacionar esses problemas e garantir que todo mundo passe a receber o que lhe é de direito”, pontuou o Carlos Lula.

Nas redes sociais, os profissionais da saúde destacaram a importância do envolvimento do parlamentar e ex-secretário de Estado da Saúde na luta pelos direitos da categoria.

“Eu tenho a certeza de que o amigo da categoria e deputado não deixará essa cobrança de lado, obrigada por olhar por nós”, escreveu o técnico de enfermagem José Carlos.

“Muito bem deputado, graças a Deus você não esqueceu da gente que esteve na luta com você. Com fé em Deus e seu apoio, teremos nosso piso”, comentou a enfermeira obstetra Andressa Barroso.

FONTE: ALEMA